Ganhei de presente este e-mail — solstício de verão adiantado. Logo depois há um leve comentário.
---------------------------------------------------------------------------------------------------
KIT DO BRASILEIRO
*Vai transar?*
O governo dá camisinha.
*Vai transar?*
O governo dá camisinha.
*Já transou?*
O governo dá a pílula do dia seguinte.
O governo dá a pílula do dia seguinte.
*Teve filho?*
O governo dá o Bolsa Família..
*Tá desempregado?*
O governo dá Bolsa Desemprego.
*Vai prestar vestibular?*
O governo dá o Bolsa Cota.
*Não tem terra?*
O governo dá o Bolsa Invasão e ainda te aposenta.
O governo dá o Bolsa Família..
*Tá desempregado?*
O governo dá Bolsa Desemprego.
*Vai prestar vestibular?*
O governo dá o Bolsa Cota.
*Não tem terra?*
O governo dá o Bolsa Invasão e ainda te aposenta.
*RESOLVEU VIRAR BANDIDO E FOI PRESO?*
a partir de 1º/1/2010 O GOVERNO DÁ O AUXÍLIO RECLUSÃO?
*esse é novo*
Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, é de R$798,30 "por filho" para sustentar a família, já que ocoitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso.
Não acredita?
Confira no site da Previdência Social.
Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS
(http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22)
*Mas experimenta estudar e andar na linha pra ver o que é que te acontece!*
*esse é novo*
Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, é de R$798,30 "por filho" para sustentar a família, já que ocoitadinho não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso.
Não acredita?
Confira no site da Previdência Social.
Portaria nº 48, de 12/2/2009, do INSS
(http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22)
*Mas experimenta estudar e andar na linha pra ver o que é que te acontece!*
-------------------------------------------------------------------------------
Governo assistencialista, né não? Pois claramente é um crime manter vagabundos ganhando o Bolsa-Família, em vez de lhes entregar ao vampirismo dos empresários. Nada de Bolsa-Esmola; o correto é o Salário-Esmola. Apertem os parafusos da TV que vale quatro salários seus; instalem a pastilha de freio do carro que jamais terão; cortem a cana que locomove os seus exploradores. Isso sim é justiça! (ou seria, não fosse o desemprego condição necessária para o exercício do poder oligárquico).
Pois e os sem-terra, corja baderneira e ilegal? Companheirada do governo! Acham que ninguém vê na televisão e nas revistas as depredações desses camponeses que pensam ter direito a meios de subsistência? Pois está sempre lá, coleguinhas, no Jornal Nacional, na Veja, no papelote (sacaram?) da família Frias — essa tão “frias” que me dá calafrios — e nas outras “miguxas midiáticas”.
A meritocracia, como tão despreparadamente acusam os detratores do capitalismo, não ocorre neste fofo sisteminha. Afinal, quem já nasce cheio de oportunidades não faz mais que a obrigação de prevalecer. Na piscina da sociedade plutocrática, uns nadam vestindo LZR Racer e outros vestindo roupas de palhaço. E nesse caso, caro burguês, o palhaço não é você.
Ô questão complexa.
ResponderExcluirQuem sabe o burguês não se sentisse estuprado ao sustentar aqueles menos sortudos caso ele fosse beneficiado, de semelhante forma, pelo seu próprio trabalho? Afinal, ele trabalha 5 meses do ano somente para pagar seus tributos, o que não seria absurdo caso esses realmente suprissem suas necessidades básicas de segurança, saúde, educação, etc.
Torna-se amargo para o burguês reconhecer sua sorte quando os mais pobres podem, em momentos críticos, apelar para o governo, enquanto ele não tem alternativa senão sustentar-se, ainda que em uma situação melhor, sozinho. Surgem daí males como stress, obesidade, depressão e seus derivados. Há quem ironize (#classemediasofre), mas o sentimento de injustiça nunca é agradável.
Cada um sofre de um mal: o mais pobre, da falta de autonomia e oportunidades, e o menos pobre (sim, ainda pobre se comparado ao pico da pirâmide), da pressão de manter-se em pé com suas duas pernas SOMENTE.
O ato de tirar de quem tem mais para dar a quem tem menos parece lindo, mas na prática (ao menos no nosso Brasiusão), mostra-se falho, visto que tem o intuito de promover a igualdade mas não se aplica de forma igualitária entre toda a população. Quem sabe a classe média "birrenta" não se incomodasse em dar aos pobres caso ela mesma recebesse dos ricos?
Antes de defender a criação de mais impostos (ou criticar aqueles indignados em pagá-los...), talvez devêssemos priorizar antes de tudo o melhor uso daqueles já existentes, além de buscar justiça na sua cobrança: tornar tal cobrança uma pirâmide invertida e não mantê-la um losango.