No que se refere ao protocolado nesta sob o nº 16/06 em 20/02/2006 cabe a esta Direção esclarecer que:
A instituição escola tem como um de seus princípios norteadores formar o indivíduo aprimorando suas idéias e ideais.
Para tanto se ampara em legislação advinda de instâncias superiores (Normas do Ministério de Educação e Cultura e da Secretaria de Estado da Educação) para organizar e direcionar seu trabalho a fim de se conseguir resultados eficazes e de destaque frente a comunidade.
A Escola Estadual José Alvim, de longa data, figura entre as melhores do Estado de São Paulo, por certo esse conceito não advém de um trabalho inadequado.
Os alunos que por aqui passam se destacam em vestibulares das mais variadas instituições do Estado e até fora dele; fato esse de conhecimento de toda a comunidade escolar. A participação em Olimpíadas de Física, Matemática e Língua Portuguesa já trouxe a escola inúmeras premiações. São esses os alunos cheios de ‘idéias’ e motivo de orgulho para professores e direção; alguns deles convidados a deixar essa escola, agraciados com bolsa de estudos integrais, em colégios particulares da cidade, preferem aqui ficar porque têm com essa instituição uma relação de afeto, gratidão e respeito por todos que aqui estão e que, por certo, contribuíram muito para alcançar tais resultados.
Seria incoerente de nossa parte deixar de comentar a atitude do requerente no que diz respeito ao conceito que tem de nossa escola (sua também) no que se refere ao “julgamento” imaturo que faz de nossa postura enquanto educadores, falta-lhe conteúdo para tanto, falta-lhe experiência de vida, faltam-lhe argumentos mais pertinentes, falta-lhe também, um pouco de humildade para aceitar que necessita, ainda, receber lições para fortalecer ou mesmo mudar tais julgamentos. Em nenhum momento questionou-se sua habilidade para jogar xadrez, pelo contrário, convidamos o requerente a fazer parte dos voluntários da escola para que pudesse passar toda sua bagagem nesse campo a outros colegas; infelizmente não fomos atendidos. O que vale reforçar aqui é que a escola não pode ser vista nem “usada” como um lugar onde se comparece, contra a vontade e “para dormir” ou dedicar-se somente à prática de algum esporte.
O auto didatismo e o “talento natural” só podem ser melhorados se aliarmos a eles a experiência e a competência de professores bem preparados e cônscios de suas funções e aqui os temos, muitos. E achar que “nada” em sua formação foi “graças” à escola é ingenuidade de sua parte.
Se nada do que a escola tem a oferecer está ao alcance do seu potencial, quem sabe outra instituição possa atendê-lo melhor e fazê-lo sentir-se “no máximo, confortável”.
Vale ressaltar ainda que, em qualquer turma de alunos sempre existirão os que levam a aprendizagem a sério e por isso preferem se sentar nas carteiras da frente, recebendo maior atenção dos professores e os do fundo; uns jogam conversa fora outros jogam xadrez e perdem a oportunidade de aprender e aproveitar o que o professor tem de melhor.
Os que jogam conversa fora e os que jogam xadrez (mesmo sendo como você mesmo diz “inteligentes”) não apresentam o mesmo comportamento de descaso e descompromisso com relação a escola?
Vale refletir e ponderar melhor suas considerações antes de usá-las da forma precipitada e inadequada.
Quanto ao pedido de mudança para “pelo menos marcar presença” informamos que não podemos atendê-lo por motivo de organização interna da escola. No que se refere a possibilidade de transferência para o período noturno para que agüente “uma hora e vinte minutos a menos”, este não poderá ser acolhido em virtude da ausência total de vagas na série pretendida no período.
Atibaia, 1 de março de 2006.
A Direção, E. E. José Alvim.
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